A fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou ter nomeado Gleisi Hoffmann para a Secretaria de Relações Institucionais por ela ser uma 'mulher bonita', gerou forte repúdio por parte de deputadas e senadoras. As parlamentares classificaram o comentário como discriminatório, constrangedor e desrespeitoso, ressaltando que a escolha de uma mulher para um cargo de importância não deve ser baseada em atributos físicos. Elas exigem uma retratação e afirmam que possuem competência, dignidade e capacidade para ocupar posições de liderança, lamentando o machismo presente no comentário do presidente.

Neil Gaiman, o renomado escritor, negou veementemente as acusações de assédio e violência sexual feitas contra ele. Em um comunicado, publicou em seu site que as alegações, divulgadas recentemente pelo site 'Vulture', lhe causam horror e consternação. Gaiman se defendeu dizendo que nunca se envolveu em atividades sexuais não consensuais e que as histórias contadas são distorcidas ou inventadas. Embora reconheça falhas em relacionamentos passados, reitera que não fará nenhuma admissão de culpa por crimes que não cometeu. As acusações inclui relações consensuais com práticas forçadas que ele categoricamente nega.

O ator Justin Baldoni, que foi homenageado pela Vital Voices com o prêmio 'Vozes da Solidariedade', perdeu essa honraria após ser acusado de assédio sexual por Blake Lively, sua colega de elenco no filme 'É Assim que Acaba'. O prêmio é destinado a homens que mostram coragem e apoio às mulheres. A controvérsia surgiu após Lively alegar que Baldoni e sua equipe criaram uma campanha publicitária negativa para danificar sua reputação, desviando a atenção de suas críticas ao comportamento do ator. A Vital Voices afirmou que o comportamento de Baldoni é contrário aos valores da organização.

Blake Lively formalizou queixa contra Justin Baldoni, ator e diretor do filme 'É assim que acaba', alegando assédio sexual. A denúncia inclui intervenções inadequadas em cenas íntimas, como beijos não ensaiados, comentários impróprios e nudez não consentida. Lively relatou que Baldoni, desconsiderando normas de segurança do trabalho, promoveu ambientes caóticos e inseguros durante as gravações. Ele também realçou aspectos mais pesados da narrativa do filme, que aborde violência doméstica, contrariando acordos prévios de divulgação. A atriz exigiu a presença de um coordenador de intimidade e um produtor independente para garantir sua segurança em futuros trabalhos.

Cíntia Chagas, influenciadora e professora, registrou queixa contra seu ex-marido, o deputado Lucas Bove, por violência doméstica e psicológica. Em depoimento à Polícia Civil, Cíntia relatou agressões que ocorreram durante o relacionamento de mais de dois anos. A Justiça concedeu uma medida protetiva, proibindo Bove de se aproximar dela. Cíntia contou que, em um incidente, o deputado arremessou uma faca, embora não a tenha atingido. Ele nega as acusações, afirmando que não agrediria uma mulher. O caso segue em segredo de justiça, com suporte à proteção das vítimas de violência doméstica.

Maria do Carmo Alves, ex-senadora e ícone da política brasileira, faleceu no dia 31 de agosto de 2024, aos 83 anos, após lutar contra um câncer no pâncreas e complicações hepáticas. Internada na UTI do hospital São Lucas em Aracaju, ela deixou um legado de 24 anos no Senado, sendo a primeira mulher eleita senadora por Sergipe. Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, declarou luto oficial de três dias. O velório ocorreu no Cemitério Colina da Saudade, onde amigos e familiares prestaram suas homenagens à pioneira da bancada feminina e defensora dos direitos das mulheres.